Regularização de software, como começar?
Já publicamos em nosso blog dezenas de artigos sobre regularização de software, o intuito de hoje é mostrar o que deve ser geralmente verificado em uma empresa que deseja regularizar os seus softwares.
Antes de tudo, é importante entender que a legalização de software em uma empresa vai além dos sistemas operacionais (Windows, Linux ou Mac) instalados nas estações, ela passa também pelos aplicativos instalados nesses computadores, além do próprio servidor e acesso ao mesmo.
Sistemas operacionais nas estações
Sistemas Linux, em geral tem licença gratuita ou de uso livre, ou seja, a empresa pode utilizar livremente, em contrapartida há uma oferta muito reduzida de aplicativos e problemas de compatibilidade com periféricos e serviços web.
Sistemas Mac OS são oferecidos juntamente com computadores Apple, não precisam ser comprados separadamente, portanto se a empresa tem equipamentos Apple ela está regularizada quanto ao sistema operacional, porém assim como o Linux, a oferta de softwares é menor e também há problemas de compatibilidade com periféricos e serviços web.
Sistemas Windows são aqueles utilizados na grande maioria das empresas, em escritórios de advocacia por exemplo, o seu uso é unânime pois possuem 100% de compatibilidade com aplicativos de controle de processos jurídicos, assinadores e peticionamento eletrônico em tribunais. As licenças são pagas e compradas a parte, podem ser adquiridas junto com um computador novo ou compradas posteriormente com o intuito de regularização.
Aplicativos
A suíte Office (Word, Excel, PowerPoint e Outlook), é um produto pago e comprado separadamente do Windows.
Softwares como CPJ, Juris Síntese, DVD Magister, Prévius, SCC7 para escritórios de advocacia, ou outros sistemas proprietários de uso interno, são aplicativos pagos ou contratados junto ao fabricante (Preâmbulo, Lex Magister, New Soft Informática etc.), a regularização passa sempre pela quantidade de acessos liberada pelo fabricante.
Por último, temos aplicativos gratuitos de uso livre, como assinadores, leitores e geradores de PDF, compactadores, player de mídia etc, esses o uso não é cobrado, porém podem haver casos específicos regulando e proibindo o uso em certos casos.
Servidor e acesso ao mesmo
Há o sistema operacional que pode ser Windows Server ou Linux, seguindo a mesma linha dos sistemas para estações. Também deve-se observar as CALs de acesso, são licenças que regularizam o acesso de usuários/computadores ao servidor.
Uma ressalva sobre licenças Home (de uso residencial), é muito comum a ideia de que licenças desse tipo não podem ser utilizadas em ambientes corporativos sob risco de autuação, não é bem assim, um software de uso residencial pode ser utilizado em uma empresa sim, o único detalhe é que nessa licença podem faltar recursos necessários para o ambiente de TI da empresa, sendo necessário o upgrade/troca para uma licença corporativa. Veja mais em Licenças Home são somente para uso doméstico?.
Temos um ótimo know-how no assunto (Como fazemos auditoria em licenciamento Microsoft), garantia aos nossos clientes de que terão a melhor solução em licenciamento. Se você precisa de ajuda sobre regularização de software faça contato com um de nossos consultores, teremos prazer em ajudá-lo.